sábado, 28 de fevereiro de 2009

Carnaval em Prudentópolis

Aproveitei o Carnaval pra conhecer Prudentópolis, uma pequena cidade a 620km de São Paulo, entre as cidades de Ponta Grossa e Guarapuava, no interior do Paraná. A cidade se entitula como "a cidade das cachoeiras gigantes", o que não deve ser mentira, pois tive a chance de conhecer muitas delas.
Prudentópolis tem um tremendo potencial turístico a ser explorado, mas parece que nem a prefeitura e nem a iniciativa privada se organizam pra aproveitar as belezas que o local oferece. De qualquer forma, eu consegui aproveitar bem a viagem.
No primeiro dia, visitei o Salto Barão do Rio Branco, com 64m de queda d'água, duas vezes. E de mountain bike... A primeira vez fui com minha esposa e na segunda com um amigo que chegou na tarde desse dia. Foram ao todo mais de 60km de pedalada!
No segundo dia fomos à cachoeira mais distante e a mais alta de todas, o Salto São Francisco, com 196m de queda... A vista inicial é da parte superior. Pra você chegar à base da cachoeira, é necessária uma caminhada de mais de 4 horas (ida e volta). É cansativo, mas vale muito a pena.
O terceiro dia foi de mais pedalada. Visitamos o Salto Sete e o Salto São João (mirante e a parte de cima da queda d'água). Mais 30km de pedal com um pouquinho de chuva.
O quarto e último dia foi o dia da 'preguiça', pois não fizemos nada pesado. Visitamos o Salto São Sebastião, onde tomei um banho de cachoeira, o Salto Mlot, o Ninho do Corvo, onde fiz rapel e tirolesa, e o Recanto Perehousk, onde comi uma refeição caseira ucraniana...




Com exceção das pedaladas e das caminhadas, esse foi um carnaval bem sossegado... Nada de agito e nem de escolas de samba. Só curtindo a natureza.

Se forem para lá, recomendo o Hotel Elite, apesar de ter ficado em outro, o Mayá, que não é ruim. Mas o Elite parece ser melhor por ser mais novo. E não esperem nenhuma estrutura especial para turismo, pois a cidade ainda não se deu conta de que pode lucrar bastante com o ecoturismo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O que eu faço antes de viajar para o exterior?

Antes de viajar, além de ver as reservas de hotel e de passagem - coisas que prefiro ver pessoalmente para ter certeza de que tudo vai sair ao meu gosto -, eu procuro saber o seguinte:

- Quais são os idiomas oficiais do país?
- É necessário visto?
- É necessário algum tipo de vacina?
- Qual a taxa de câmbio para a moeda local?

- Qual é o clima da região?
- Qual é a zona horária da região?
- Informações sobre a costumes locais
- As reuniões de trabalho exigem trajes formais?
- Será que o meu celular funciona sem problemas?
- O seguro de viagens está em dia?
- Onde fica o consulado brasileiro mais próximo?

Se você souber responder todas essas perguntas, está pronto pra iniciar a viagem!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Lounges VIP de Aeroportos

Na semana passada estava em Bogotá. O aeroporto de lá é simplesmente horrível. E o lounge VIP também... Em função de todas as milhas que já acumulei, consegui esse privilégio de frequentar esses lounges, onde é possível desfrutar de algumas mordomias extras. E, por isso, resolvi escrever um pouco sobre esse tema.



O melhor lounge que já entrei é, sem dúvida, o da Primeira Classe da Singapore Airlines no aeroporto Changi (SIN) em Cingapura. O ambiente é bem decorado, confortável e com diversas opções para passar o tempo (TVs, revistas, jornais, acesso à internet, poltronas confortáveis, salas para descanso, chuveiros para banho) e também com comida e bebida à vontade. E, pelo menos da vez em que estive lá, é bem vazio.



Outros lounges que eu gosto são os Lounges Senator da Lufthansa, dos aeroportos de München (MUC) e Frankfurt (FRA) na Alemanha. Todos eles são confortáveis, apesar de serem bem movimentados. O que eu gosto de um lounge específico de Frankfurt é que você pode embarcar direto do lounge para a aeronave, sem ter que aguentar aquela muvuca, pois sempre tem uns espertos que querem furar a fila ou embarcar quando não é a vez deles...

Por incrível que pareça, eu gosto do lounge da Varig em Cumbica (GRU), que é compartilhado com alguns vôos da Star Alliance. Depois da reforma, o ambiente da sala ficou agradável, apesar de não ter nada demais. Pelo menos essa é uma opção para não ter que ficar ou andando pelo corredor ou sentado naquelas cadeiras desconfortáveis próximas ao portão de embarque.

Os piores lounges que conheço são o de Bogotá (BOG) e do terminal 1 do aeroporto de Shanghai (PVG). As salas são horrorosas, tanto que nem vale a pena descrevê-las...

De qualquer forma, só a possibilidade de ficar num espaço mais reservado onde eu posso sentar e relaxar um pouco antes de enfrentar os voos é uma maravilha!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Bogotá, DC - Colômbia

Estou agora em Bogotá e volto logo para casa. Essa é a primeira vez que venho para cá e não tive muita chance de passear, pois a agenda de trabalho foi muito intensa. De qualquer forma, a impressão que tive da cidade foi muito positiva.

Como toda a cidade grande, principalmente nas latino-americanas, o trânsito é terrível e caótico. Aqui existe o ‘Pico y Placa’, que é equivalente ao rodízio de carros de São Paulo, só que algo muito mais restritivo. São quatro finais de placa por dia, durante o dia inteiro. Ou seja, um carro não pode rodar na cidade durante dois dias da semana. E ontem eles promoveram um dia sem carro. Ou seja, apenas taxis, ônibus e motos circulavam. Pelo menos os taxis aqui são abundantes e baratos, apesar de muitos dirigirem mal, dando a impressão que estamos numa montanha russa.

O interessante de circular por aqui é que existe uma referência natural que é impossível de ser ignorada. As montanhas da cordilheira ficam ‘ao oriente’, ou seja, ao oeste da cidade. De onde quer que esteja, é fácil ver as montanhas e concluir para onde fica o norte e para onde fica o sul.

O povo é muito simpático e educado... São ‘muy amables’. E a culinária é algo interessante. Apesar de Bogotá estar longe da costa, os pratos com pescados e mariscos são fáceis de serem encontrados e muito saborosos. Isso me lembra a culinária chinesa ou mediterrânea. Aproveitei para comer peixes grelhados, camarões e até ceviche, mas que é preparado de uma forma diferente do peruano e do chileno.

O hotel em que estou é muito bom. Bom até demais pro meu bico. O Radisson Bogotá fica junto a um conjunto empresarial e próximo ao shopping Hacienda Santa Bárbara e ao ‘cento histórico’ de Usaquen. Nessa região existem alguns bares e restaurantes bacanas para se freqüentar a noite. Mas o quarto do hotel merece um comentário... O quarto deve ter uns 65m2. Tem uma sala grande, o quarto também e grande, tem um lavabo e um banheiro. Dos 65m2, só devo ter usado uns 25m2. Sinceramente, não preciso de tudo isso. Só fique aqui por que o General Manager com quem me reuni costuma ficar hospedado nesse hotel.




Vim pra cá e voltarei de Varig. É incrível saber que a Varig ainda voa. O vôo estava vazio. Era um 737 e eu podia escolher uma fileira de assentos que não tivesse ninguém para deitar e dormir. Vamos ver se o vôo de volta vai ser assim também. A aeronave é velha e sem nenhum entretenimento ou conforto. Sequer existe a classe executiva. De qualquer forma, vale à pena comentar, o esforço individual de alguns comissários fez valer o vôo em função da atenção e empenho em que eles fazem o trabalho...