Estou agora em Bogotá e volto logo para casa. Essa é a primeira vez que venho para cá e não tive muita chance de passear, pois a agenda de trabalho foi muito intensa. De qualquer forma, a impressão que tive da cidade foi muito positiva.
Como toda a cidade grande, principalmente nas latino-americanas, o trânsito é terrível e caótico. Aqui existe o ‘Pico y Placa’, que é equivalente ao rodízio de carros de São Paulo, só que algo muito mais restritivo. São quatro finais de placa por dia, durante o dia inteiro. Ou seja, um carro não pode rodar na cidade durante dois dias da semana. E ontem eles promoveram um dia sem carro. Ou seja, apenas taxis, ônibus e motos circulavam. Pelo menos os taxis aqui são abundantes e baratos, apesar de muitos dirigirem mal, dando a impressão que estamos numa montanha russa.
O interessante de circular por aqui é que existe uma referência natural que é impossível de ser ignorada. As montanhas da cordilheira ficam ‘ao oriente’, ou seja, ao oeste da cidade. De onde quer que esteja, é fácil ver as montanhas e concluir para onde fica o norte e para onde fica o sul.
O povo é muito simpático e educado... São ‘muy amables’. E a culinária é algo interessante. Apesar de Bogotá estar longe da costa, os pratos com pescados e mariscos são fáceis de serem encontrados e muito saborosos. Isso me lembra a culinária chinesa ou mediterrânea. Aproveitei para comer peixes grelhados, camarões e até ceviche, mas que é preparado de uma forma diferente do peruano e do chileno.
O hotel em que estou é muito bom. Bom até demais pro meu bico. O Radisson Bogotá fica junto a um conjunto empresarial e próximo ao shopping Hacienda Santa Bárbara e ao ‘cento histórico’ de Usaquen. Nessa região existem alguns bares e restaurantes bacanas para se freqüentar a noite. Mas o quarto do hotel merece um comentário... O quarto deve ter uns 65m2. Tem uma sala grande, o quarto também e grande, tem um lavabo e um banheiro. Dos 65m2, só devo ter usado uns 25m2. Sinceramente, não preciso de tudo isso. Só fique aqui por que o General Manager com quem me reuni costuma ficar hospedado nesse hotel.
Vim pra cá e voltarei de Varig. É incrível saber que a Varig ainda voa. O vôo estava vazio. Era um 737 e eu podia escolher uma fileira de assentos que não tivesse ninguém para deitar e dormir. Vamos ver se o vôo de volta vai ser assim também. A aeronave é velha e sem nenhum entretenimento ou conforto. Sequer existe a classe executiva. De qualquer forma, vale à pena comentar, o esforço individual de alguns comissários fez valer o vôo em função da atenção e empenho em que eles fazem o trabalho...
Eu conheci bogotá e não gostei, até tentei antecipar minha volta!!
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